Certamente você já ouviu essa expressão. O que talvez você não saiba é que ela não é só uma metáfora. Coração partido existe, sim, na literalidade da palavra. Leia a matéria e entenda.
A síndrome
Essa condição é um pouco rara, mas não incomum. Ela provoca sintomas muito parecidos com um infarto e resulta em fortes contrações de vasos cardíacos, ocasionando uma lesão no coração.
O paciente geralmente passa por um forte estresse emocional antes de desenvolver a síndrome. Perdas inesperadas de pessoas queridas, términos de relacionamentos ou grandes decepções são as causas mais relatadas. Por conta dessas questões, há uma liberação enorme de adrenalina na circulação, resultando em uma disfunção transitória no ventrículo esquerdo. A síndrome do coração partido também recebe o nome de cardiomiopatia do estresse.
Mulheres acima dos 40 anos representam o grupo no qual há maior registro de casos, mas os homens não estão imunes. A questão é delicada e a pré-disposição para o desenvolvimento do problema também envolve aspectos emocionais e estilo de vida.
Cuidados
Para evitar a doença, é preciso observar alguns cuidados. Manter-se saudável, sem dúvida, minimizam as chances. Comer bem, evitar fritura, fazer atividade física, não fumar e visitar um médico com certa constância são atitudes possíveis a todos e de grande impacto favorável à saúde do coração.
Busque também manter uma vida mais equilibrada, longe de estresse e agitação. Faça atividades que contribuam para sua saúde mental, como terapia, ioga, passeios ao ar livre ou fique perto de quem você gosta.
Para um coração partido, às vezes não há cura. Mas, para um estilo de vida sedentário e estressante, aí há. Só depende de você.
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