Visto com bons olhos por muitos, o soro caseiro pode ser um importante aliado para o tratamento de desidratações leves. Mas qual a forma ideal de prepará-lo e como e quando ele pode ser usado? Entenda.
Equilíbrio hidroeletrolítico
Com apenas três ingredientes simples (água, açúcar e sal), o soro caseiro tem a capacidade de reverter a desidratação e devolver o equilíbrio hidroeletrolítico ao corpo, ou seja, ele reajusta os principais eletrólitos em nosso organismo, que são sódio, potássio, cálcio, magnésio, cloro, fosfato, sulfato e bicarbonato.
Países subdesenvolvidos utilizam muito a fórmula para combater a mortalidade infantil, pois os seus benefícios atendem às intervenções primárias de saúde.
Seu uso também pode ser indicado na ausência do soro tradicional em farmácias e postos de atendimento de saúde.
Como se prepara e como deve ser usado
O soro caseiro pode funcionar muito bem como reposição de nutrientes essenciais. Quadros que envolvem vômito, diarreia e infecção intestinal podem necessitar das funções hidroeletrolíticas desse composto.
É importante lembrar que a função do soro é única e somente de repor eletrólitos. Ele não alivia sintomas e nem trata as causas que levaram aos quadros mencionados.
O preparo é bem simples: a fórmula correta é 1 litro de água, 1 colher das de café de sal e 1 colher das de sopa de açúcar.
A posologia consiste em pequenos goles ou colheradas ao longo do dia. E se sobrar, o conteúdo deve ser descartado após 24 horas.
Crianças de até 1 ano só podem tomar 10ml por quilo. Até 10 anos, segue-se a mesma orientação, com limite diário de 200ml. Acima de 10 anos, pode-se oferecer o composto após cada episódio de vômito ou diarreia.
Mas lembre-se que o soro não substitui uma avaliação médica. Portanto, evite qualquer autocuidado sem a orientação profissional.
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