A obesidade é considerada uma pandemia mundial. E o problema está atingindo também as crianças. A cada ano aumentam os números de infantes acima do peso, fato que compromete a saúde deles. Leia a matéria e veja o que pode ser feito para amenizar essa situação
Crianças acima do peso
No último levantamento realizado, foi constatado que 124 milhões de crianças no mundo estavam acima do peso. Isso representa mais que a população de muitos países, como Itália, Espanha e França. E é mais que a metade da população brasileira.
Por falar em Brasil, o problema aqui também é muito preocupante. De acordo com o SUS, em 2019 quase 30% das crianças entre 5 e 9 anos apresentavam sobrepeso, sendo que 13% já se enquadrava como obesas. A situação também é complexa com crianças mais novas. O mesmo levantamento mostrou que 14% dos pequenos menores de 5 anos também estavam acima do peso ideal.
Riscos presentes e futuros
Uma criança com obesidade está mais propensa a algumas doenças. Os principais riscos associados ao excesso de peso na infância e na adolescência são o desenvolvimento de doenças crônicas como o diabetes mellitus tipo 2, a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares.
A hipercolesterolemia (elevação das concentrações sanguíneas de colesterol) também tem mais chance de acometer um indivíduo com sobrepeso desde a infância. Níveis elevados de colesterol favorecem o aparecimento de aterosclerose, que é uma inflamação caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos. Com o tempo, essas placas acabam impedindo a passagem de sangue e oxigenação do tecido, prejudicando o coração.
O que fazer?
Mudanças de hábitos na infância são possíveis e eficazes, pois introduzem no indivíduo, desde cedo, a necessidade de se cuidar da saúde. As chances dele se tornar um adulto consciente são muito maiores.
Incentive a prática de atividades externas, como brincadeiras e esporte. Limite o uso de aparelhos eletrônicos. TV, vídeo game e celular são os grandes vilões associados ao sedentarismo infantil.
Evite o consumo de refrigerante e fast-food. Ensine a criança a consumir frutas, legumes, verduras, sucos naturais e alimentos ricos em proteínas e vitaminas.
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