O ataque do coração pode se manifestar precocemente e de maneiras pouco comuns, sobretudo nas mulheres. Entenda melhor nesta matéria.
Dados sobre o infarto em mulheres
De acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, as doenças cardiovasculares levam a óbito duas vezes mais mulheres que todos os tipos de cânceres somados.
No que diz respeito ao infarto do miocárdio, cerca de 60% das vítimas são mulheres. E isso não tem sido exclusividade de pessoas mais velhas. Ao contrário, jovens adultos, na faixa etária dos 20 e 30 anos estão infartando também..
As explicações mais plausíveis para o aumento de pessoas jovens que infartam giram em torno do estilo de vida, falta de conhecimento sobre o risco e ausência de sintomas típicos, como a dor no peito.
É muito comum uma mulher com menos de 40 anos já ter o costume de se consultar, preventivamente, com uma ginecologista; e já ter feito, pelo menos uma vez, a mamografia. Mas uma avaliação no cardiologista não é comum, infelizmente.
Entendendo o infarto
O coração, para funcionar, precisa de sangue. O infarto acontece quando há um bloqueio no fornecimento de sangue ao músculo cardíaco, fato que ocorre devido à formação de coágulos e o acúmulo de placas de gordura nas artérias coronárias, por exemplo.
As mulheres representam o grupo de maior risco a sofrer infarto sem sintoma típico. Por isso é preciso dar atenção às seguintes manifestações: dores genéricas, ardência na pele, desconforto no pescoço, rosto e mandíbula, dores no abdômen, nas costas e ombros, tontura, desmaio, sudorese, cansaço incomum, indigestão, náuseas e vômitos.
Os sintomas citados precisam ser levados a sério e informados ao médico de referência da paciente ou a um cardiologista.
Hábitos como uso de drogas ilícitas, cigarros, bebidas alcoólicas em excesso, sedentarismo, alimentação desregrada, automedicação, má qualidade do sono e o estresse mental, emocional e psicossomático são grandes motivadores do infarto nas mulheres.
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