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Poluição em casa pode ser muito pior que a da rua

Estamos sempre falando sobre a poluição nos ambientes externos. Mas nos esquecemos que o perigo pode estar dentro de nossas casas. Entenda.



Qualidade do ar


A qualidade do ar dentro de nossas casas pode ser significativamente pior do que a do ambiente externo, embora essa realidade seja frequentemente negligenciada. Atividades cotidianas, como cozinhar, limpar e até mesmo o uso de determinados materiais de construção, liberam poluentes que se acumulam em ambientes fechados. Um estudo recente da Universidade de Birmingham revelou que os níveis de material particulado fino (PM2.5) em algumas residências ultrapassaram os limites diários recomendados pela Organização Mundial da Saúde em nove dias durante um período de duas semanas.


A exposição contínua a esses poluentes internos está associada a uma ampla gama de problemas de saúde, desde irritações nos olhos e dores de cabeça até doenças respiratórias graves, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Além disso, a presença de compostos orgânicos voláteis (COVs), liberados por móveis, tintas e produtos de limpeza, contribui para a degradação da qualidade do ar interno. Esses compostos podem causar sintomas como tosse, rinite e alergias, e estão relacionados à Síndrome dos Edifícios Doentes (SED).


Para mitigar os efeitos da poluição do ar em ambientes internos, é essencial adotar medidas como garantir uma ventilação adequada, utilizar materiais de construção e móveis com baixa emissão de COVs e evitar o uso excessivo de produtos químicos agressivos na limpeza doméstica. Além disso, a introdução de plantas domésticas pode auxiliar na purificação do ar, embora sua eficácia seja limitada e deva ser complementada por outras ações. Estar ciente dos fatores que influenciam a qualidade do ar dentro de casa é fundamental para promover um ambiente mais saudável e reduzir os riscos associados à poluição interna.



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