Uma das perguntas mais digitadas nos sites de busca é se grávida pode se vacinar contra covid-19 e quais os riscos. Nesta matéria, elucidamos a questão, trazendo explicações científicas e práticas.
As vacinas nas gestantes
De fato, de modo geral, não é toda vacina que as grávidas podem tomar. E no que diz respeito ao novo coronavírus, o Ministério da Saúde e a ANVISA recomenda que as gestantes tomem apenas a Coronavac ou a vacina da Pfizer. Isso porque a AstraZeneca e a Janssen são produzidas à base de vetor viral e isso pode levar a quadros de trombose gestacional – mas estas são possibilidades muito reduzidas, entretanto, é melhor prevenir.
A mesma regra vale para as puérperas, ou seja, mulheres que estão passando pelo período do puerpério, que é o período compreendido entre o parto e o fim do resguardo (geralmente entre 40 e 50 dias).
Efeitos colaterais
As mulheres que passam por esse período da gestação se veem dentro de novas realidades, com muitas restrições, sobretudo no que diz respeito a medicamentos, já que grande parte desses produtos não é indicada para quem está gerando um feto.
Quando o assunto é vacina, as dúvidas surgem e isso é muito normal. Vários imunizantes (de outras doenças) possuem vírus vivo. E, em tese, isso pode afetar o bebê. Entretanto, as vacinas citadas contra covid, que não têm esse tipo de composição, não oferecem esse risco.
Ademais, os benefícios para a mãe e o bebê de terem o imunizante em seus organismos, superam qualquer suspeita de ser prejudicial. E isso, naturalmente, é uma conclusão obtida com vários estudos e pesquisas.
Confie na ciência. E se proteja!
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