Um estudo recente sugere que a psoríase pode ser desencadeada pela poluição atmosférica. Entenda mais sobre o assunto nesta matéria.
A psoríase
Uma doença autoimune inflamatória e crônica: assim pode ser definida a psoríase. Ela causa lesões avermelhadas na pele que descamam.
Suas causas são multifatoriais, ligadas também ao estresse do paciente. Durante as crises, o sistema imunológico dispara reações que atacam a pele e formam as placas ásperas. As lesões podem surgir em várias regiões do corpo e também pode haver comprometimento das articulações.
Recentemente, descobriu-se que a poluição do ar também pode desencadear quadros de psoríase.
A relação da poluição
Um estudo publicado no periódico Jama Dermatology, que avaliou dados de mais de mil pacientes durante cerca de 3 anos, comparando-os a marcadores de poluição no mesmo período dos atendimentos hospitalares, concluiu que há interferência atmosférica no aparecimento da psoríase.
Os poluentes considerados foram aqueles associados à queima de combustíveis fósseis por veículos e emissões industriais, como monóxido de carbono, dióxido de nitrogênio, benzeno, partículas grossas e partículas finas.
A descoberta serve para que os pacientes possam se antecipar ao problema, desde que consigam evitar a exposição à poluição.
O diagnóstico da psoríase deve ser feito por um médico dermatologista, que irá indicar o melhor tratamento para os casos específicos.
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