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Os riscos da automedicação para o coração

Você sabia que tomar remédios por conta própria pode fazer mal à saúde do seu coração? Entenda melhor na matéria de hoje.



Automedicação


Tomar remédio sem orientação médica é um hábito. Seja para aliviar um desconforto estomacal, resfriado ou dor de cabeça, a automedicação faz parte dos costumes do brasileiro. Mas essa prática pode trazer malefícios.


De acordo com a Abifarma (Associação Brasileira de Indústria Farmacêutica), cerca de 20 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência dos efeitos da automedicação.


As consequências mais comuns são lesões de pele, alterações na pressão arterial, diminuição das células do sangue (como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), tonturas e desmaios; mas também há os danos mais graves e irreversíveis, como lesões no fígado, rins e problemas no coração.


Riscos para o coração


Os que levam a alterações da pressão arterial são alguns dos mais perigosos, porque interferem, diretamente, na saúde do coração, aumentando as chances de se ter um infarto.


Pacientes que já são predispostos por terem histórico de doença cardíaca ou que são hipertensos ou diabéticos devem redobrar os cuidados e evitar a automedicação.


Um estudo publicado no European Heart Journal relaciona a utilização do diclofenaco sódico e ibuprofeno (anti-inflamatórios que atuam no combate a dores e inflamações) com a probabilidade de uma parada cardíaca, por exemplo.


Outras pesquisam indicam que o ácido acetilsalicílico, dependendo da quantidade administrada, pode aumentar a acidez no sangue e diminuir os níveis de glicose, causando até choque cardiovascular e insuficiência respiratória.


A melhor dica é evitar remédios por conta própria. Converse com o seu médico e siga sempre as orientações dele.


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