Os soluços são contrações involuntárias do diafragma. Por vezes, incomodam e são até constrangedores. Mas, soluçar é normal? Pode ser sintoma de alguma doença? Existe alguma receita comprovada capaz de conter os soluços? Saiba mais nesta matéria.
Dados gerais sobre os soluços
No geral, os soluços são reações espontâneas do organismo e param em até 2 dias. O diafragma, que é um músculo em forma de guarda-chuvas e fica entre o tórax e o abdômen, é fundamental para a respiração. É dele que vem as contrações tão incômodas.
Os soluços comuns costumam aparecer depois que ingerimos água ou comida muito velozmente. E quando há a ingestão de ar também, durante a fala por exemplo. Mas, há motivo para se preocupar com algum tipo de soluço? Sim, entenda melhor.
Tipos de soluços
De acordo com o Ministério da Saúde, as crises de soluço "podem ser sintomas de inúmeras doenças, de ordem respiratória, digestiva, genital, vascular, psicológica, metabólica ou outras relacionadas ao sistema nervoso central”. Entretanto, muitas dessas conclusões vêm de relatos de pacientes e não de estudos aprofundados.
Soluço que perdura por mais de 48 horas merece atenção médica. Em casos de soluço persistente, que dura entre 2 e 30 dias, é possível que haja uma lesão no nervo frênico ou no nervo vago, mas há outras hipóteses e é por isso que a opinião médica é tão importante.
Diabetes, câncer, infarto, AVC, ansiedade, insuficiência renal e distúrbios metabólicos são doenças que já foram associadas aos soluços persistentes, mas somente após consulta médica e exames. Não se pode afirmar que soluçar é sintoma desses males.
Como parar um soluço?
Não há comprovação que algumas fórmulas caseiras funcionem, ou explicação para as que dão certo.
Quando ocorrer uma crise, é preciso ir ao médico após o 2º dia e começar a investigar a vida do paciente, seu histórico de doenças e a predisposição para outras. Entender como um organismo funciona é o primeiro passo para saber porque os soluços estão presentes.
Alguns medicamentos podem ajudar a conter essa contrações e o tratamento pode até ser cirúrgico. Mas quem dirá isso é o médico.